Ao comemorar o Dia Da Escola, IsCool App homenageia a educação e reforça o apoio à causa dos estudantes iranianos em uma das mais emocionantes campanhas de conscientização da atualidade, a “Education Is Not A Crime”

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A arte de muro na cidade de Americana/SP, do artista plástico Leonardo Smania, ilustra a campanha IsCool App de #notacrime

E se você tivesse que correr risco de vida e desafiar o governo para conquistar seu diploma em uma universidade clandestina? E se, ao chegar para assistir a uma aula, você se deparasse com um prédio todo destruído, com os computadores confiscados e todo o material de aprendizado perdido? Pode parecer algo impossível, mas essas são situações reais em alguns lugares do mundo. E estão acontecendo agora, enquanto você lê essa matéria.

No Irã, cerca de 300 mil seguidores da fé Bahá’í sofrem perseguição diariamente, desde a Revolução Islâmica em 1979. Confundida com movimento político pelo governo, a minoria religiosa é a maior em número de fiéis, mas ainda assim, é discriminada e agredida de diversas formas, como por meio de propagandas ofensivas em tevê aberta, tendo suas casas queimadas e sendo proibida de estudar em universidades, como nos exemplos reais citados acima.

Assistir a essas dolorosas cenas instigou Maziar Bahari, jornalista e cineasta de origem iraniana, a tomar uma atitude e reiterar ao mundo a idéia de que a educação é um direito básico do ser humano. Bahari, que já foi preso e torturado pelo governo do Irã ao ser acusado de espionagem enquanto trabalhava no país, decidiu criar, em novembro de 2014, a campanha “#notacrime – Education Is Not A Crime”, um manifesto pelo acesso à educação do povo Bahá’í no Irã.

Endossada por figuras públicas como o Arcebispo Desmond Tutu e Shirin Ebadi (ambos vencedores do prêmio Nobel da Paz), intelectuais, jornalistas e atores hollywoodianos, entre eles Mark Ruffalo and Eva LaRue, a campanha tomou proporções mundiais. As redes sociais se tornaram o mais importante meio de comunicação para dispersão da hashtag #notacrime e o mundo passou a se conscientizar mais sobre os problemas enfrentados pelo povo Bahá’í no Irã.

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Maziar Bahari, jornalista e cineasta de origem iraniana, deu início à campanha em 2014

 

Quando a velha arte de rua e novíssimos smatrphones se encontram

O ponto alto da campanha, sem dúvidas, é o engajamento de artistas de rua que traduziram a causa em painéis de grafite e realidade aumentada espalhados por vários continentes. Eles são convidados pela comunidade Bahá’í, que providencia tinta e outros materiais, e, muitas vezes, não têm qualquer contato com a religião ou conhecimento do problema vivido pelos estudantes iranianos. Mesmo não ganhando nada pelos trabalhos, os artistas se entregam ao tema com muita criatividade e, após conceber as obras, têm como missão fotografá-las e divulgá-las pelas redes sociais.

O resultado é uma galeria a céu aberto, com cenas incríveis que se misturam ao cotidiano de cidades como Nova York, Londres, Joanesburgo e Sidney. No Brasil, onde a comunidade Bahai tem 60 mil membros, as artes podem ser conferidas no Rio de Janeiro, Salvador e Americana/SP.

ISCool App abraça a causa

O IsCool App também é aliado da luta pela educação e pela causa dos estudantes iranianos. Tanto que criou uma campanha, para colaboradores e parceiros, voltada ao projeto #notacrime, com materiais (agendas, folders e cartazes) recheados de histórias inspiradoras de iranianos impedidos de estudar, mas que conseguiram se formar e conquistaram seus sonhos.

Mais do que ser a base do negócio, a educação para o IsCool App é um assunto tratado com amor, uma extensão da luta pela emancipação humana, uma oportunidade de construir um futuro melhor pela sociedade.